Volta às Aulas...Desfralde, volta às aulas, ah o desfralde...

Como a vida é feita de dramas....e eu que sempre detestei Manuel Carlos e suas novelas de salão, com altíssimo teor de choros  e ranger de dentes...

Mas a vida é assim, com seus tantos tramares e passares, eis que o ano recomeçou. 2013 chegou na boa, com novas esperanças, alegrias e, claro, tarefas.

e Lógico, a voltas às aulas. Nesse caso, temos 2 complicadores ai. Volta as aulas já é sabido, depois de ficar mais de 15 dias em casa, brincando, dormindo, comendo e zuando, vai dar galho. Até subir no carro, cantar, descer na escola, subir a ladeira, ok. Quando abriu-se a porta da esperança que a "Tia" veio buscar....

foi um desbunde.

O choro dava para ouvir há quilometros de distância...deu dó. Queria ela por toda lei que eu ficasse ali. "Mamãe, vem mámãe..." Ah, meu coração, apertadinho, depois de tantos dias no seu encalço, ali, eu e ela, ela e eu...mas havia ainda o desfralde, que a boa Tia Jéssica, ouvindo nossas mais intimas preces, deu início.

A Sofia já está grande e nesse calor a fralda é um incomôdo.


Mas e o desfralde, quer incomôdo maior que o desfralde? Senhor, é xixi pela casa toda....certa feita, ouvindo uma intuição que insistentemente me soava aos ouvidos, resolvi olhá-la na Bizzidoteca. Chegando-la dou de cara com aquele bem feito coco no meio do chão, entre brinquedos e livros, aquela massa homogênea e amarelinha, tal e qual uma obra de arte. PERFEITA! só no lugar errado!

FILHA, VOCÊ FEZ COCO?!

Mamae, fez xixi na cama!!!


E hoje? Recusou-se a vestir a fralda, não queria. Alertei a com didática: "Quando quiser fazer xixi, vamos no ursinho" (o troninho). De repente, o fremito, a agonia: "Mamãe, mãmãe, quer fazer xixi, quer fazer xixi"...saiu em desabalada carreira para o banheiro, e eu feliz em seu encalço, crente que teríamos aquela acertada mijada no troninho.
A conta certa do tempo que ela ficou sentada no troninho deve ter sido em média uns 8 SEGUNDOS. Levantou fagueira, sem fazer uma gota, debandou-se para a sala, só de calcinha, sem camiseta ou chinelos. Alertei-a mais uma vez do perigo e fui tomar meu banho, deixando-a aos cuidados da minha prestimosa irmã caçula, sua tia zelosa.
Quando desci, ao tentar convencê-la da necessidade de ir ao banheiro, descobri o quão atrasada estava eu em meus intentos. O chão da sala, de fio a pavio, cobria-se do líquido malcheiroso, pois ao que parece, minha pequena não tem paciencia nem para fazer xixi. Faz andando.

É, o desfralde, com o novo ano, uma nova luta que se inicia.








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