Lembranças....
As vezes de um átimo me vem as lembranças...lembranças de quantas pessoas já passaram pelo meu caminho e de quão intensa foram essas passagens....lembro que vários episódios e intensas vivências permeavam meu dia a dia até que de repente....puft....
Cadê?
Várias são as pessoas que hoje não mais fazem parte do meu dia a dia, da minha rotina ou simplesmente da minha vida....poderia fazer uma lista enorme, desde amigos queridos, meros conhecidos relevantes, até familiares amados e colegas de trabalho que partilharam comigo horas e horas dos meus dias....e parece que isso nunca existiu.
Exceto quando, de repente, do nada, elas surgem.
As lembranças.
Lembranças são como cheiros, que aparecem no ar e de repente te envolvem, trazendo de volta todo um conjunto de sensações, boas e ruins, que mexem com todo o seu ser...hoje, fazendo um processo de - adivinhem? - pensão por morte - lembrei da minha querida ex-chefe. E de quanto ela permeou minha vida...
Outro dia, vindo trabalhar, passando pela 23 de maio, ouvindo uma música qualquer, não me lembro agora, lembrei do meu tio Wilson, queridíssimo, lá se vai mais de um ano e, incrível, ao ser indagada por uma velha conhecida da família acerca de sua melhora, foi novamente com os olhos rasos de d'água, que dei a notícia de seu passamento...e meu avô Mario? Outro dia, parecia que ele viajava comigo, no banco do passageiro...
E essas pessoas vem e vão, com suas características tão marcantes, as vezes, meros atores de televisão, cantores (não vivo lamentando a ausência de Freddie Mercury?) de quem gostávamos tanto, mas que ficam com essa impressão, de que continuam ali, inteiros, em uma dimensão não muito distante, ao alcance de nossa mão, basta acessá-las. Como se aquela pessoa tão querida estivesse ao seu lado, te ouvindo, falando com você e tudo fica muito concreto, como se nessa outra dimensão fosse tudo tão permeável que se misturasse com a nossa.
Basta tempo. tempo para parar um segundo e sentir, sentir esse clima, deixar se envolver e relembrar, como é bom...essa família que permanece, mesmo invisível ao nosso lado, vivendo nesse mundo paralelo e, dessa forma, ao alcance de alguns sentidos.
Assim, consigo matar, ainda que de leve, tantas saudades....
E não é que meu mundo hoje esteja carente de presenças.....poderia passar horas elencando tantas pessoas queridas que foram se integrando à minha vida e que hoje, a tornam, de uma forma diversa, claro, tão interessante e emocional quanto outrora, amigos, familiares, meros conhecidos relevantes, atores, mas o fato é que para eles não preciso de lembranças. Posso tocá-los e conversar com eles, sair, cantar, brincar, ter ao meu alcance.
São tantos pensamentos...
E esses hoje vão para toda essa minha família espiritual, que vive me cercando do lado de dentro do meu coração, que nunca passará, que encontrarei um dia, feliz, para fazer uma grande festa, passando para um lado em que também eu serei uma lembrança, acessada por minha filha e tantos outros, que espero ter feito relevância suficiente para ser elevada ao nível de uma lembrança.
Cadê?
Várias são as pessoas que hoje não mais fazem parte do meu dia a dia, da minha rotina ou simplesmente da minha vida....poderia fazer uma lista enorme, desde amigos queridos, meros conhecidos relevantes, até familiares amados e colegas de trabalho que partilharam comigo horas e horas dos meus dias....e parece que isso nunca existiu.
Exceto quando, de repente, do nada, elas surgem.
As lembranças.
Lembranças são como cheiros, que aparecem no ar e de repente te envolvem, trazendo de volta todo um conjunto de sensações, boas e ruins, que mexem com todo o seu ser...hoje, fazendo um processo de - adivinhem? - pensão por morte - lembrei da minha querida ex-chefe. E de quanto ela permeou minha vida...
Outro dia, vindo trabalhar, passando pela 23 de maio, ouvindo uma música qualquer, não me lembro agora, lembrei do meu tio Wilson, queridíssimo, lá se vai mais de um ano e, incrível, ao ser indagada por uma velha conhecida da família acerca de sua melhora, foi novamente com os olhos rasos de d'água, que dei a notícia de seu passamento...e meu avô Mario? Outro dia, parecia que ele viajava comigo, no banco do passageiro...
E essas pessoas vem e vão, com suas características tão marcantes, as vezes, meros atores de televisão, cantores (não vivo lamentando a ausência de Freddie Mercury?) de quem gostávamos tanto, mas que ficam com essa impressão, de que continuam ali, inteiros, em uma dimensão não muito distante, ao alcance de nossa mão, basta acessá-las. Como se aquela pessoa tão querida estivesse ao seu lado, te ouvindo, falando com você e tudo fica muito concreto, como se nessa outra dimensão fosse tudo tão permeável que se misturasse com a nossa.
Basta tempo. tempo para parar um segundo e sentir, sentir esse clima, deixar se envolver e relembrar, como é bom...essa família que permanece, mesmo invisível ao nosso lado, vivendo nesse mundo paralelo e, dessa forma, ao alcance de alguns sentidos.
Assim, consigo matar, ainda que de leve, tantas saudades....
E não é que meu mundo hoje esteja carente de presenças.....poderia passar horas elencando tantas pessoas queridas que foram se integrando à minha vida e que hoje, a tornam, de uma forma diversa, claro, tão interessante e emocional quanto outrora, amigos, familiares, meros conhecidos relevantes, atores, mas o fato é que para eles não preciso de lembranças. Posso tocá-los e conversar com eles, sair, cantar, brincar, ter ao meu alcance.
São tantos pensamentos...
E esses hoje vão para toda essa minha família espiritual, que vive me cercando do lado de dentro do meu coração, que nunca passará, que encontrarei um dia, feliz, para fazer uma grande festa, passando para um lado em que também eu serei uma lembrança, acessada por minha filha e tantos outros, que espero ter feito relevância suficiente para ser elevada ao nível de uma lembrança.
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