Campeonato Federal Desencanto x Desespero Futebol Clube.
Desde sexta feira, ao pegar o elevador rumo à reunião com o Procurador-Chefe, em que encontrei vários colegas descendo no mesmo rumo que eu, senti vontade de escrever. Ao chegar ao térreo desta procuradoria, e me deparar com vários outros, caminhando em direção do encontro, cabeça baixa alguns, passos lentos, silêncio, aí então que me veio mesmo a vontade de escrever.
Nem de longe me pareceu que íamos ao encontro com o chefe da nossa unidade para discutir assuntos de nosso interesse. Parece mesmo que seguíamos movidos pela inércia, que a onda de um chamado invisível provocou em todos nós.
Nossa semana não fora fácil, com mais uma frustração na não inclusão da nossa dotação orçamentária e várias questões postas que nos tiraram a perspectiva do reajuste almejado.
Mas ao chegar no auditório, ainda meio vazio, vi com alegria que mesmo desanimados, ao menos os colegas começavam a chegar. E mais contente vi ainda o auditório encher. Em breve explanação, colocamos que havíamos decidido não prolongar o debate com o Procurador-Chefe, mas tão somente ler um documento a ser encaminhado ao Secretário-Geral para, em seguida, respeitosamente, deixarmos o local.
Com grande emoção, ouvi nosso colega Sidney ler aquelas palavras, que ressoam nosso sentimento de angústia perante o quadro que se agiganta em nosso desfavor e nos encurrala em uma situação de menoscabo patente, frente à uma disparidade de tratamento absurda e uma apatia de atitudes que apenas reforçam o quão desimportante nos consideram perante a instituição.
Mostramos ali o quão cansados estamos de ser tratados como nada, a despeito de colaborarmos tanto para a consecução dos objetivos constitucionais inerentes ao órgão para o qual trabalhamos. E esse cansaço já vem sendo demonstrado de forma severa por todos os nossos colegas que desde 15 de fevereiro deflagraram greve em uma série de unidades.
No começo tímido, o movimento ganhou forças e apenas avolumou-se a cada desculpa pífia da Secretaria-Geral para o indeferimento dos nossos pleitos. O histórico fora lauro deflagrado às portas da Procuradoria da República, arrostado à sua viatura quando de sua chegada à sede em São Paulo, demarcou o clima de insatisfação nunca antes visto e exteriorizado entre nós, servidores público do Ministério Público da União.
Junte-se a isso um servidor em greve de fome, acampado na PGR e a reunião entre o SG com os servidores da PGR tão concorde sempre, com vaias e pedido expresso de renúncia formulado ao SG, em pleno 18 de março (jamais esquecerei esse dia!). Para finalizar, nesse ato tão bonito, neste campo tão neutro que é a PRR3, a saída em massa do auditório, deixando o campo vazio e dando por finda a reunião, simplesmente por W.O. Não havia mais com quem jogar....
A exemplo de tudo isso, vê-se que a bola está conosco, pessoal! O jogo já está a meio e a cada lance, Admistração X Servidores, somos conclamados a dar mais o sangue para o nosso time. Nosso time sempre foi e quiçá, sempre será, o MPU. Todavia, agora é a hora de lutar por nós. Com dignidade, respeito e honra, porque merecemos ser tratados assim. E para isso, temos que comparecer ao jogo. Nem que seja para dar o W.O.
Os colegas já estão jogando por nós há tempo demais. É hora de dar o ar da graça. Desencantado ou Desesperado, é hora de mostrar a que time você pertence. E mostrar que você não acredita nas notas de pesar que nossa administração lavra a cada derrota que ela mesma ajuda a nos impingir.
Amanhã é dia de jogo. 13 horas na frente desta PRR3, novamente, somos convocados a jogar! A bola está conosco. A galera da PR/SP deflagrou greve. E amanhã, virão em comitiva nos visitar. E aí? Nós vamos dar W.O neles? Nossos colegas que se sacrificam e lutam junto conosco pelo bem comum da nossa valorização?
Vista sua camisa e saia a campo. Por que o jogo só termina quando acaba. E só venceremos esse campeonato com a participação de todos nós!
Nem de longe me pareceu que íamos ao encontro com o chefe da nossa unidade para discutir assuntos de nosso interesse. Parece mesmo que seguíamos movidos pela inércia, que a onda de um chamado invisível provocou em todos nós.
Nossa semana não fora fácil, com mais uma frustração na não inclusão da nossa dotação orçamentária e várias questões postas que nos tiraram a perspectiva do reajuste almejado.
Mas ao chegar no auditório, ainda meio vazio, vi com alegria que mesmo desanimados, ao menos os colegas começavam a chegar. E mais contente vi ainda o auditório encher. Em breve explanação, colocamos que havíamos decidido não prolongar o debate com o Procurador-Chefe, mas tão somente ler um documento a ser encaminhado ao Secretário-Geral para, em seguida, respeitosamente, deixarmos o local.
Com grande emoção, ouvi nosso colega Sidney ler aquelas palavras, que ressoam nosso sentimento de angústia perante o quadro que se agiganta em nosso desfavor e nos encurrala em uma situação de menoscabo patente, frente à uma disparidade de tratamento absurda e uma apatia de atitudes que apenas reforçam o quão desimportante nos consideram perante a instituição.
Mostramos ali o quão cansados estamos de ser tratados como nada, a despeito de colaborarmos tanto para a consecução dos objetivos constitucionais inerentes ao órgão para o qual trabalhamos. E esse cansaço já vem sendo demonstrado de forma severa por todos os nossos colegas que desde 15 de fevereiro deflagraram greve em uma série de unidades.
No começo tímido, o movimento ganhou forças e apenas avolumou-se a cada desculpa pífia da Secretaria-Geral para o indeferimento dos nossos pleitos. O histórico fora lauro deflagrado às portas da Procuradoria da República, arrostado à sua viatura quando de sua chegada à sede em São Paulo, demarcou o clima de insatisfação nunca antes visto e exteriorizado entre nós, servidores público do Ministério Público da União.
Junte-se a isso um servidor em greve de fome, acampado na PGR e a reunião entre o SG com os servidores da PGR tão concorde sempre, com vaias e pedido expresso de renúncia formulado ao SG, em pleno 18 de março (jamais esquecerei esse dia!). Para finalizar, nesse ato tão bonito, neste campo tão neutro que é a PRR3, a saída em massa do auditório, deixando o campo vazio e dando por finda a reunião, simplesmente por W.O. Não havia mais com quem jogar....
A exemplo de tudo isso, vê-se que a bola está conosco, pessoal! O jogo já está a meio e a cada lance, Admistração X Servidores, somos conclamados a dar mais o sangue para o nosso time. Nosso time sempre foi e quiçá, sempre será, o MPU. Todavia, agora é a hora de lutar por nós. Com dignidade, respeito e honra, porque merecemos ser tratados assim. E para isso, temos que comparecer ao jogo. Nem que seja para dar o W.O.
Os colegas já estão jogando por nós há tempo demais. É hora de dar o ar da graça. Desencantado ou Desesperado, é hora de mostrar a que time você pertence. E mostrar que você não acredita nas notas de pesar que nossa administração lavra a cada derrota que ela mesma ajuda a nos impingir.
Amanhã é dia de jogo. 13 horas na frente desta PRR3, novamente, somos convocados a jogar! A bola está conosco. A galera da PR/SP deflagrou greve. E amanhã, virão em comitiva nos visitar. E aí? Nós vamos dar W.O neles? Nossos colegas que se sacrificam e lutam junto conosco pelo bem comum da nossa valorização?
Vista sua camisa e saia a campo. Por que o jogo só termina quando acaba. E só venceremos esse campeonato com a participação de todos nós!
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